Taxa de 6,6% é a melhor marca para o período desde 2012, com rendimento médio batendo recorde histórico, segundo dados do IBGE
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, o menor índice para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua em 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado representa uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2024 (7,5%) e mantém a trajetória de declínio que já dura 46 trimestres consecutivos nas comparações anuais. O rendimento médio dos trabalhadores alcançou R$ 3.426, o maior valor já registrado para trimestres encerrados em abril e recorde absoluto da série histórica.
O mercado de trabalho apresentou melhora significativa nos indicadores de formalização, com a taxa de informalidade recuando para 37,9% – queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,8 ponto na comparação anual. O emprego com carteira assinada cresceu 3,8% no ano, enquanto setores como comércio (3,7%), indústria (3,6%) e transporte (4,5%) lideraram a geração de vagas. A população subutilizada caiu 10,7% no período, chegando a 18 milhões de pessoas, e o número de desalentados recuou 11,3%, para 3,1 milhões. “O mercado segue absorvendo mão de obra com resiliência, melhorando tanto em quantidade quanto em qualidade”, destacou William Kratochwill, pesquisador do IBGE.
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