Ensino integral na infância impulsiona desenvolvimento cognitivo e socioemocional

Ensino integral na infância impulsiona desenvolvimento cognitivo e socioemocional

Modelo educacional amplia tempo de aprendizagem e fortalece vínculos familiares, com benefícios acentuados em escolas bilíngues

Dados do MEC e Inep revelam que o ensino integral já representa 21,9% das matrículas na Educação Básica brasileira, aproximando-se da meta de 25% prevista no PNE. Mais que ampliar a permanência na escola, o modelo transforma a rotina infantil com oficinas de arte, música, esportes e imersão bilíngue – esta última potencializada pelo contato prolongado com segundo idioma. “O formato desenvolve autonomia, criatividade e habilidades linguísticas de forma orgânica”, explica Caroline Aguiar, especialista da Escola Canadense de Belém. Para famílias como a de Ana Clara, mãe de duas alunas, o sistema oferece segurança e apoio logístico: “Saber que estão bem cuidadas enquanto aprendem faz diferença em nossa rotina”.

Além dos ganhos acadêmicos, o ensino integral fortalece competências socioemocionais como empatia, resiliência e trabalho em grupo. A convivência prolongada em ambiente estruturado ajuda crianças a lidarem com frustrações, respeitarem diferenças e construírem identidade. O modelo também responde a demandas sociais contemporâneas – em famílias com jornadas de trabalho extensas, a escola assume papel central no cuidado integral, oferecendo alimentação balanceada, estímulos pedagógicos e suporte emocional. “Cada atividade é planejada para desenvolver não apenas o cognitivo, mas o ser humano em sua totalidade”, complementa Aguiar.

Foto: Divulgação

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