Nesta terça-feira (11), Greta Thunberg, ativista deportada de Israel após tentar chegar à Faixa de Gaza em uma embarcação, acusou o governo israelense de sequestrá-la. Nesta manhã, no aeroporto de Tel Aviv, a ativista foi embarcada em um voo para a Suécia, seu país natal. Durante a conexão no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, França, Greta afirmou que autoridades israelenses solicitaram que ela assinasse um documento admitindo que havia ingressado ilegalmente em águas israelenses, o que ela recusou. Ela também solicitou a libertação dos demais ativistas.
Nesta terça-feira, a Coalizão da Flotilha pela Liberdade, entidade responsável pelo envio dos voluntários em um barco rumo a Gaza, informou que oito dos 12 ativistas presentes na embarcação interceptada por Israel continuavam detidos no país. Greta Thunberg declarou que, depois que o barco foi levado a Israel, os ativistas foram presos em lugares diferentes e não tiveram mais contato. No entanto, ela declarou que foi informada de que alguns deles enfrentaram problemas para se comunicar com seus advogados.
Foto: Ministério das Relações Exteriores de Israel
