Síndrome crônica causa dor generalizada e exige acompanhamento médico multidisciplinar para melhorar qualidade de vida
Em maio, mês de conscientização sobre a fibromialgia, especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo para controlar os sintomas dessa síndrome que afeta cerca de 2,5% dos brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. Caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga intensa e distúrbios do sono, a doença exige abordagem integrada, combinando medicamentos, terapia e exercícios físicos.
Principais sintomas e diagnóstico
- Dor crônica (por mais de 3 meses) em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura;
- Fadiga extrema e sono não reparador;
Dificuldades cognitivas, como problemas de memória e concentração (“névoa fibro”).
“A negligência no tratamento pode levar à incapacidade funcional, afetando trabalho, estudos e vida social”, alerta Ellen Leão, professora de Educação Física da UNAMA. O diagnóstico é clínico, baseado em avaliação médica e exclusão de outras doenças.
Tratamento multidisciplinar
- Medicamentos: Analgésicos, antidepressivos e neuromoduladores para controle da dor;
- Fisioterapia e exercícios: Atividades de baixo impacto, como hidroginástica e alongamento;
- Terapia psicológica: Para lidar com o impacto emocional da dor crônica.
Apesar de não ter cura, o manejo adequado permite que os pacientes mantenham qualidade de vida. Campanhas neste mês buscam reduzir o estigma e ampliar o acesso a tratamentos no SUS.