Mais um legado da COP 30, ‘Museu das Amazônias’ será implementado no Porto Futuro II, em Belém

Mais um legado da COP 30, ‘Museu das Amazônias’ será implementado no Porto Futuro II, em Belém

Foto: Divulgação / Agência Pará

Um museu vivo para “amazonizar” o Brasil e o mundo. Essa é a proposta do “Museu das Amazônias”, um espaço de Cultura e Educação que será implementado no galpão 4A do Porto Futuro II, na capital paraense, Belém. A novidade foi anunciada nesta terça-feira, 11, pelo governador Helder Barbalho, em uma coletiva de imprensa, remota, em Brasília (DF). Na ocasião, o chefe do Executivo estadual paraense, confirmou a parceria entre Governo do Pará, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), que vai garantir mais de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,2 milhões) para o início da implementação do projeto. O lançamento da pedra fundamental já será no próximo mês, com a presença de autoridades federais e de fora do país.

A ideia é que o espaço esteja pronto para a entrega até outubro de 2025, um mês antes da realização do encontro da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, que será realizada em Belém.

“Hoje é um dia muito especial para a cultura do nosso Estado. O repasse de mais de R$ 4 milhões pelo CAF vai nos permitir iniciar a implementação do projeto do ‘Museu das Amazônias’ no Porto Futuro II, sede da COP 30, uma execução feita em cooperação entre governo, BNDES e o Instituto Desenvolvimento e Gestão, responsável pela implementação e gestão do ‘Museu do Amanhã’, no Rio de Janeiro”, declarou Helder Barbalho, em mensagem de vídeo exibida durante a coletiva.

Ainda conforme o governador, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) vai participar da construção do conteúdo museográfico do local, articulado com o Centro de Pesquisa da Pan-Amazônia.

“Agradeço pela parceria e celebro este momento tão importante para a Cultura do povo paraense e Pan-Amazônia, contribuindo ainda para um processo educativo e pedagógico dos nossos visitantes e da construção de uma Amazônia cada vez mais sustentável, inovadora, resiliente e justa para todos e todas”, finalizou o governador.

A proposta é criar um museu com leitura da Amazônia milenar, ancestral, com muito que ainda se tem dessa memória; um capítulo sobre a Amazônia secular, com a chegada de seringueiros e outros processos migratórios; e outro sobre a Amazônia recente, que enfrenta desmatamento, destruição, e hoje é alvo de discussões mundiais no intento de evitar que se chegue ao ponto do não-retorno. 

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, agradeceu ao governador por abraçar o projeto. “O museu será um mergulho nessas realidades amazônicas, para que na COP quem passe por esse espaço saia de lá diferente, comprometido com a manutenção da Amazônia. Acredito que será um espaço muito nobre do evento COP 30”, declarou, adiantando que, no dia 8 de julho, ele e representantes financiadores da 30ª Conferência das Partes estarão em Belém para o lançamento da pedra fundamental do Museu das Amazônias.

Por Agência Pará

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *