Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os paraenses pagaram bem mais caro por hortaliças, verduras e legumes no primeiro semestre de 2024, em comparação ao ano anterior. A alta nos preços foi puxada pela entressafra.
Outra motivo foram as fortes mudanças climáticas. O levantamento do Dieese mostra que, na região metropolitana de Belém, o reajuste de preços superam em mais que o dobro a inflação estimada em torno de 2,50% para o período.
Assim, alcançou em alguns casos, mais de 100%. Segundo o balanço comparativo no primeiro semestre, os maiores reajustes foram: beterraba – 101,18%; cenoura – 99,69%; abóbora – 69,83%; batata – 66,23%; pimentão verde – 58,88%; chuchu – 52,68%; couve maço – 45,92%; jambu maço – 38,24%; repolho – 36,86%; cheiro verde maço – 35,11%.
A formação dos preços foi impactada também pela qualidade do que foi colhido e comercializado, assim como custos com frete, mostrou ainda o estudo do Dieese. Em junho deste ano, os preços aumentaram em relação ao mês anterior. Os maiores reajustes foram da batata (15,35%).
Foto: Agência Brasil
