O Pará foi a segunda economia que mais cresceu no país, ficando atrás do Espírito Santo e a frente de Goiás, de acordo com dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), interpretados pelo Instituto Mauro Borges (IMB). São vários os motivos. Entre eles está o Círio de Nazaré, que movimenta o turismo e a economia paraense como nenhum outro momento no ano.
A demanda extra de visitantes na capital paraense durante o mês de outubro é tamanha que as companhias aéreas Azul e Gol incluíram 90 voos extras em sua programação. Outro motivo é a empregabilidade. O Pará encerrou o primeiro semestre deste ano com o saldo positivo de 28.401 empregos formais gerados.
A maioria dos postos de trabalho derivaram do setor de Serviços (13.858), sendo seguido pela Construção (8.361) e pelo setor do Comércio (4.916). Há também o impacto da pecuária. O Pará é o segundo maior estado na criação de bovinos do Brasil.
Isso conforme os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2023, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com um rebanho total de aproximadamente 25 milhões de cabeças de gado, o estado paraense fica apenas atrás de Mato Grosso, que possui 34 milhões de bovinos. No total, o Brasil conta com 238,6 milhões de bovinos.
Foto: Agência Pará