Brasil registrou 685 ocorrências, menor número em oito anos, porém com aumento de 2,8% nos óbitos; construção civil lidera causas
O Brasil registrou 685 acidentes envolvendo redes elétricas em 2024, o menor número desde 2017, quando começou o levantamento anual da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Apesar da redução de 12,4% em relação a 2023, o número de mortes subiu de 250 para 257. A construção civil foi responsável por 259 casos (37,8% do total), sendo a principal causa de acidentes fatais (65 óbitos). Cabos energizados no solo e furtos de equipamentos aparecem como outros fatores de risco significativos.
A Abradee alerta para a necessidade de maior conscientização, especialmente entre profissionais da construção, e destaca os desafios para modernizar a infraestrutura. “Redes subterrâneas são mais seguras, mas custam oito vezes mais que as aéreas”, explica Marcos Madureira, presidente da entidade. A campanha “Movimento zero acidentes” orienta sobre práticas seguras em residências, vias públicas e áreas rurais, com foco na prevenção de riscos como sobrecarga de tomadas, pipas com cerol e operação de máquinas agrícolas próximas à fiação.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
