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A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) prorrogou a primeira etapa de vacinação contra Brucelose, que seria encerrada no próximo domingo (30). Produtores rurais terão até o dia 31 de julho de 2024 para vacinar contra a doença as fêmeas bovinas e bubalinas, entre 3 e 8 meses.
O prazo foi prorrogado devido ao déficit de vacina de aproximadamente 600 mil doses, necessárias para a imunização de todo o rebanho de fêmeas na idade vacinal. Essa dificuldade foi relatada por vários municípios paraenses. A falta do imunizante também foi registrada em outros estados, conforme documento encaminhado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A oferta de vacina deve ser normalizada no 2º semestre de 2024.
De acordo com a fiscal agropecuária Samyra Albuquerque, gerente do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose (PECEBT), a Agência de Defesa fez um levantamento em revendas agropecuárias para verificar a quantidade de vacinas disponíveis. O levantamento, feito por equipes dos escritórios e unidades locais da Adepará em todo o Estado, atestou que havia em estoque 123.351 doses da vacina B19 e 14.575 da RB51.
Samyra Albuquerque explicou que houve queda na produção de vacinas, porque um dos laboratórios deixou de fabricar o imunizante B19. Ela informou que o programa de controle da Brucelose permite também a vacinação das bezerras com a vacina RB51, mas com diferença na marcação dos animais. “Na RB51, a marcação é feita com a letra V do lado esquerdo da face do animal, enquanto que, quando o animal é vacinado com a vacina B19, a marcação é o último algarismo do ano, no caso de 2024, é o número 4”, orientou.
O índice vacinal determinado pelo PECEBT é de, no mínimo, 80%. Segundo o levantamento realizado até o momento, 61% (814.041) de bezerras bovinas e bubalinas tiveram a vacinação registrada no sistema de dados da Adepará neste semestre.
Além da vacinação das bezerras, é importante que o produtor faça a notificação, cujo prazo encerra em 31 de julho de 2024. A notificação deve ser realizada com a apresentação, nos escritórios da Adepará, do atestado (documento original), emitido por veterinário cadastrado no PECEBT, e a nota fiscal de compra da vacina.