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A Companhia de Saneamento do Pará abastece 52 dos 144 municípios paraenses, alcançando mais de 2 milhões de usuários. O governo do Estado promove investimentos contínuos em equipamentos e no aprimoramento profissional das equipes da Cosanpa, para manter a qualidade das operações de captação e tratamento da água.
“Em algumas áreas, onde a captação é feita diretamente de rios, lagos ou córregos, são necessárias mais etapas de tratamento para tornar a água própria para consumo, como é o caso da maior parte do município de Belém. Por sua vez, outras áreas, cuja captação de água é feita a partir de fontes subterrâneas, por meio de poços profundos, o tratamento de água demanda menor quantidade de etapas”, destacou o engenheiro sanitarista e gerente de Controle de Qualidade, Arthur Arrais”
Parte da região oeste estadual, por exemplo, conta com um dos maiores aquíferos do mundo, denominado, Alter do Chão, e por mais que leve o nome da vila balneária turística, o aquífero vai além e abrange vários municípios paraense, entre eles, Santarém.
A água captada do aquífero Alter do Chão, hoje denominado Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), apresenta excelente aspecto qualitativo, podendo ser captada por poços profundos a partir de 250 metros de profundidade.
Segundo Arthur, a tecnologia utilizada para tratamento da água subterrânea é diferente, se comparada a forma utilizada para tratamento de água oriunda de captações superficiais, demandando poucos ajustes para torná-la apta ao consumo humano. Até chegar nas torneiras com o padrão de qualidade são necessárias algumas adequações.
A engenheira sanitarista da Cosanpa, Júlia Carvalho, na região do Baixo Amazonas, explica como funciona o processo. “Nos locais onde a captação é subterrânea, por se tratar de uma água com características desejáveis para fins de potabilidade, o único tratamento aplicado é o de simples desinfecção, com adição de pastilhas de cloro ou cloro liquefeito.”
Há dezenas de Estações de Tratamento de Água (ETA) funcionando pelo Pará. De acordo com a Cosanpa, todas com a importante missão de tratar a água. Uma das ETA, está instalada no bairro Livramento em Santarém, e atende em média mais 5 mil habitantes.
Recentemente, além do tratamento, todos os poços, passaram pelo processo de manutenção, higienização e desinfecção. Ainda na região oeste do Estado, outros municípios são abastecidos através da captação superficial, ou seja, direta dos rios, como acontece em Itaituba e Oriximiná. As aguas dos Rios Tapajós e Trombetas, passam passam por um processo diferente de tratamento.
“Bem diferente da captação subterrânea, quando falamos de captação superficial, o tratamento aplicado é o convencional com etapas de coagulação/floculação, decantação, filtração e desinfecção, por meio da dosagem de cloro liquefeito, ou seja, o gás cloro. Explicou ainda a engenheira sanitarista.
A Companhia tem a garantia de que o produto final está atendendo a finalidade, e para que o tratamento ocorra de forma adequada, é realizado com frequência o monitoramento da água distribuída, atendendo ao estabelecido pela Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021, do Ministério da Saúde.
Texto de Meliny Campos / Ascom Cosanpa