Medidas são cobradas pelo Ministério Público sobre impactos da poluição do ar em Santarém

Medidas são cobradas pelo Ministério Público sobre impactos da poluição do ar em Santarém

Medidas urgentes de divulgação e redução dos impactos da poluição do ar em Santarém, no oeste do Pará, durante este período de queimadas na Amazônia, devem ser adotadas por órgãos públicos federais, estaduais e municipais.

A recomendação foi do Ministério Público Federal (MPF). A poluição do ar no município, no domingo, 24, foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A recomendação aponta a necessidade da implementação de medidas imediatas para a divulgação da qualidade do ar.

Também para a proteção da saúde da população, especialmente os grupos mais vulneráveis. O MPF destaca que há mais de 3 semanas Santarém tem sido afetada por uma densa fumaça proveniente de queimadas de diversas partes da Amazônia.

Segundo o MPF, isso resultou na piora significativa da qualidade do ar. Ao Governo do Pará, à Prefeitura de Santarém, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém (Semma), o procurador da República Vítor Vieira Alves recomendou a divulgação diária da qualidade do ar em Santarém.

No caso da prefeitura, e nas macrorregiões, microrregiões ou municípios identificados como ‘muito ruim’, ‘ruim’, ‘insalubre’ ou ‘perigoso’, no caso do governo, em todas as redes sociais e sítios institucionais, pelo menos até o início do inverno amazônico, devendo constar, no mínimo, os seguintes dados: índice de qualidade do ar às 8h, com classificação sobre o nível de poluição, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela OMS e pelo Ministério da Saúde.

Foto: MPF

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