Natura defende modelo regenerativo como resposta à crise climática

Natura defende modelo regenerativo como resposta à crise climática

Empresa registra impacto positivo de R$ 50,5 bilhões na América Latina com iniciativas que combinam bioeconomia e conservação

Em um contexto de recordes históricos de temperatura em 2025, com todos os meses ultrapassando a marca crítica de 1,5°C do Acordo de Paris, a Natura destaca a urgência de adoção de modelos regenerativos no Dia Internacional da Biodiversidade. A empresa anunciou que gerou um impacto socioambiental líquido positivo de R$ 50,5 bilhões em suas operações na América Latina em 2024 – equivalente a R$ 2,50 de benefício para cada R$ 1 de receita. “Regenerar vai além de conservar: é ampliar a capacidade de vida nos ecossistemas”, afirma Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da companhia.

Entre as principais iniciativas estão o sistema agroflorestal SAF Dendê no Pará, que recupera áreas degradadas cultivando óleo de palma em 650 hectares (com meta de 45 mil até 2035), e a linha Ekos Cacau, que envolve 189 famílias em cadeias produtivas sustentáveis. A Natura também ampliou para R$ 1,9 milhão os repasses por Serviços Ambientais, evitando 68 mil toneladas de emissões, e emitiu debêntures sustentáveis de R$ 1,32 bilhão atreladas a bioativos da Amazônia. Com 25 anos de atuação na floresta, a empresa já superou metas antecipadas, engajando 45 comunidades e impactando mais de 10 mil famílias em 2024.

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