Foto: ASCOM / SEGUP
O Pará avança na preservação da Amazônia, com os resultados das operações de comando e controle “Curupira” e “Amazônia Viva”, coordenadas e executadas pelas secretarias de Etado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), com participação integrada de Corpo de Bombeiros Militar e polícias Militar, Civil e Científica.
De janeiro a julho deste ano, as duas operações embargaram mais de 5 mil hectares devido à ocorrência de atividades ambientalmente irregulares, flagradas durante diversas ações. O Estado também intensifica o combate a focos de incêndio florestal, com mais de 300 ações realizadas desde maio.
As operações são realizadas pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento, que atua no planejamento e monitoramento das ações governamentais emergenciais, destinadas ao enfrentamento aos ilícitos ambientais no Pará. Os números das duas operações referentes, ao primeiro semestre, comprovam a eficiência da estratégia, uma das causas diretas da redução em 42% dos alertas de desmatamento entre 1º de agosto de 2023 e 31 de julho de 2024, em relação ao mesmo período anterior, atestam os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados no último dia 7 de agosto pela Semas.
Eficácia – “As operações ‘Curupira’ e ‘Amazônia Viva’, pilares fundamentais no combate ao desmatamento e a outras atividades ilegais na Amazônia, acumulam resultados robustos, que refletem a eficácia das ações de fiscalização e repressão no Pará”, afirma Mauro O’de Almeida, secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
As ações foram realizadas entre janeiro e julho de 2024, nos municípios de Moju, Belterra, Mojuí dos Campos, Itaituba, Rurópolis, Senador José Porfírio, Anapu, Portel, Altamira, Pacajá, Tailândia, Tomé-Açu, Ipixuna do Pará, Vitória do Xingu, Medicilândia, Porto de Moz, Santarém, Uruará, Prainha, Baião, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Breu Branco, Trairão, Novo Progresso e São Félix do Xingu.
Compromisso – Nestas ações, as operações “Curupira” e “Amazônia Viva” geraram 179 autos de infração, abrangendo atividades ilegais, e foram responsáveis pela apreensão de 4.113,0549 metros cúbicos de produto florestal, além de 22 toras de madeira. As duas operações determinaram o embargo de uma área total de 5.668,83 hectares. Essas áreas foram diretamente protegidas de ações ilegais, como desmatamento e garimpo, reforçando o compromisso do Estado com a preservação do bioma amazônico.
Os esforços das operações também resultaram na inutilização de 15 veículos utilizados em ações ilegais, e apreensão de 1.318 maquinários e veículos a serviço de atividades ilícitas. “Estes números destacam a dimensão das operações e a importância das ações preventivas para a proteção dos recursos naturais”, destaca o titular da Semas, reiterando que “estes procedimentos são essenciais para garantir que os responsáveis pelas infrações ambientais sejam processados judicialmente, estabelecendo um precedente legal importante no combate aos crimes ambientais”.
“As operações ‘Curupira’ e ‘Amazônia Viva’, ao somarem seus resultados, demonstram um avanço significativo no combate ao desmatamento e à exploração ilegal dos recursos naturais no Pará. A redução dos alertas de desmatamento, confirmada pelo relatório do Inpe, é um indicador claro da eficácia dessas operações. Com a continuidade das ações, o Pará reafirma seu compromisso com a preservação da Amazônia e com o desenvolvimento sustentável, protegendo um dos ecossistemas mais importantes do planeta”, assegura Mauro O’de Almeida.
Combate a queimadas – O Estado do Pará intensifica a atuação contra focos de incêndio florestal. Este ano, a Operação “Fênix”, coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar, iniciada em 17 de maio, já promoveu 387 ações de combate a queimadas, com 512 ações de mitigação. Em 2024, a operação também já realizou 551 ações de capacitação e 230 ações de prevenção a focos de incêndio.
De maio a julho, 129 bombeiros atuaram no combate a incêndios florestais nas regiões do Marajó, Oeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste do Pará. As brigadas também atuam em áreas indígenas e florestas nacionais. A cada quinzena, cerca de 70 bombeiros militares da corporação paraense trabalham em campo, e ainda apoiam 40 militares da Força Nacional.