A Microsoft anunciou um aporte de cerca de 200 milhões de dólares na aquisição de 3,5 milhões de créditos de carbono da empresa brasileira Re.green. Este acordo de 25 anos tem como objetivo recuperar 17,5 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia e na Mata Atlântica, regiões fundamentais para a biodiversidade e a estabilidade climática mundial.
A ação integra o compromisso da companhia de se tornar “carbono negativo” até 2030, com o objetivo de compensar as emissões de CO2 geradas pelo aumento do uso de energia, particularmente em razão do progresso da inteligência artificial. A Microsoft e a Re.green chegaram a um segundo acordo.
Em maio de 2024, as companhias estabeleceram uma colaboração inicial para reflorestar 15,5 mil hectares, distribuindo 3 milhões de créditos de carbono ao longo de uma década. Com a assinatura do novo acordo, a área total de restauração atingirá 33 mil hectares, o que corresponde a três vezes a dimensão de Paris.
Os territórios favorecidos abrangem regiões do oeste do Maranhão ao leste do Pará, no sul da Bahia e no Vale do Paraíba, situados entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Fundada há três anos, a Re.green tem como objetivo recuperar 1 milhão de hectares de florestas no Brasil. No momento, a empresa está presente na Amazônia e no sul da Bahia, com planos de expandir suas operações para o Vale do Paraíba no futuro.
Foto: Ascom Ideflor-Bio