Pode se tornar Patrimônio Cultural do Brasil, o modo de fazer, servir e vender tacacá, que caracteriza o trabalho das tacacazeiras. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente da Universidade Federal do Oeste do Pará (Sacaca/Ufopa) prestaram informações em Belém, e ouviram propostas e demandas das tacacazeiras do Pará.
O objetivo, é o registro do ofício. A ação faz parte de uma pesquisa em andamento nos estados da região Norte (Pará, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins). Segundo o Inventário do Ofício de Tacacazeira na Região Norte, o registro tem o sentido de trazer à luz e valorizar o ofício e um saber especiais que são parte da riqueza cultural do país.
Envolve a complexidade dos sistemas culinários amazônicos, de um paladar bem específico, amplamente disseminado em vários estados e cidades e imerso em um universo simbólico denso, e uma prática tradicional que é também meio de vida para muitas famílias.