Saiba quais os cursos com mais formados sem emprego no Brasil

Saiba quais os cursos com mais formados sem emprego no Brasil

Levantamento do Instituto Semesp, realizado entre agosto e setembro de 2024, aponta que história é a graduação com maior número de formados desempregados no Brasil. Entre as pessoas formadas no curso de história, 1 a cada 3 está sem emprego no Brasil.

A mesma situação ocorre para quem conquistou o diploma em relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição.

A pesquisa ouviu 5.681 formados do ensino superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país. Já as três graduações com mais pessoas formadas com emprego no Brasil são da área de saúde. 

Medicina, farmácia e odontologia lideram o ranking. O quarto e o quinto lugar são da área de tecnologia. Gestão da tecnologia da Informação e Ciência da Computação têm 78% e 76% de formados empregados, respectivamente. Conforme o levantamento, os brasileiros com trabalho na área de formação recebem, em média, R$ 4.494.

O valor é 27,5% maior do salário médio de quem trabalha fora do campo estudado na faculdade, R$ 3.523. O Instituto Semesp mostrou, além disso, que mais da metade dos formados (50,7%) com emprego, na área de formação ou fora dela, recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil por mês.

Quem é formado em cursos presenciais recebe, em média, 22,9% a mais de quem fez ensino à distância (médias de R$4.204 x R$3.422). Veja a lista completa:

Graduações que têm os maiores índice de pessoas formadas que estão desempregadas:

História (31,6% de desempregados)
Relações internacionais (29,4% de desempregados)
Serviço social (28,6% de desempregados)
Radiologia (27,8% de desempregados)
Enfermagem (24,5% de desempregados)
Química (22,2% de desempregados)
Nutrição (22% de desempregados)
Logística (18,9% de desempregados)
Agronomia (18,2% de desempregados)
Estética e cosmética (17,5% de desempregados)

Graduações que têm os maiores índices de pessoas formadas que estão trabalhando:

Medicina (92% de empregados)
Farmácia (80,4% de empregados)
Odontologia (78,8% de empregados)
Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)
Ciência da computação (76,7% de empregados)
Medicina veterinária (76,6% de empregados)
Design (75% de empregados)
Relações públicas (75% de empregados)
Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)
Publicidade e propaganda (73,5% de empregados)

Pessoas que estão trabalhando fora da área de formação:

Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)
Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)
Radiologia (44,4% de empregados em outra área)
Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)
Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)
Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)
Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)
Biologia (40,0% de empregados em outra área)
Química (38,9% de empregados em outra área)
História (36,8% de empregados em outra área)

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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