Foto: Izabela Nascimento – Ascom/Semas
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) apresentou aos membros da Associação dos Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio), o avanço das obras do Centro de Inovação em Bioeconomia, que integra o Parque Estadual de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, no Porto Futuro II, em Belém. Participaram da visita também representantes dos Programas MIT-Brazil e MIT-Amazon (Massachusetts Institute of Technology) e a empresa de logística Mercado Livre.
Previsto no Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), o Parque é uma das principais obras estruturantes do Governo do Pará para a COP 30, no ano que vem. No plano estão previstas outras iniciativas, como: Centro de Turismo de Base Local, o Observatório da Bioeconomia, o Centro de Cultura Alimentar e o Centro de Sociobioeconomia. Cada um desses componentes desempenha um papel específico na promoção de uma economia sustentável e na preservação do patrimônio natural e cultural da região.
O titular da Semas, Mauro O’de Almeida, explica que a visita realizada teve como principal objetivo mostrar para a Assobio como será, na prática, o funcionamento do Parque de Bioeconomia, que atualmente já possui mais 250 empreendedores interessados em integrar o espaço.
“Visitas como essa vão ser cada vez mais frequentes com os nossos parceiros que estão nos ajudando na construção e implementação não só do nosso Parque de Bioeconomia, mas como do Plano Estadual de Bioeconomia. A nossa ideia é proporcionar um grande espaço de fortalecimento dos pequenos e médios negócios da bioeconomia, buscando vantagens e melhorar a competitividade. O Parque de Bioeconomia, que será um dos destaques na COP 30 no ano que vem, está no alvo para que possamos incrementá-lo com tecnologias que agreguem e potencializem seus resultados”, comentou o secretário.
Paulo Reis, fundador da empresa Manioca e presidente da Assobio, que hoje conta 74 negócios associados de diversos setores e regiões, afirma que o Parque de Bioeconomia será um legado para toda a região amazônica, além do Pará, como um ambiente de inovação e transformação da vida das pessoas que dependem da floresta.
“Nós estamos aqui no espaço de inovação em bioeconomia, uma das ações mais importantes do plano de bioeconomia do Governo do Estado do Pará, para conhecer as instalações e a obra que está em curso, que vai ficar pronta para a COP 30, mas principalmente, vai ser um legado para a região de toda a Amazônia. Fazer com que negócios que olham e valorizam a floresta em pé possam ter um espaço para inovar, para criar, para ficar mais competitivo e para ajudar a transformar vidas na Amazônia e também preservar o nosso bioma e valorizar cada vez mais a floresta em pé”, disse o presidente da Assobio.
A CEO da Deveras Amazônia, empresa associada à Assobio e que também esteve presente na visita às obras do Parque, diz que a expectativa é que o Parque seja um polo de referência nacional e internacional de Inovação e Bioeconomia, trazendo benefícios para todos os envolvidos no ecossistema, e seja um catalisador para desenvolvimento sustentável da região.
“A visita às obras do Parque de Bioeconomia foi uma excelente experiência. Pude ver de perto como está sendo construído esse importante projeto para o Pará. Observar o quanto estamos avançando traz um sentimento de participação, pertencimento e concretização. Além disso, conhecer as instalações e ter acesso às informações das etapas do projeto, trouxe bastante clareza em relação ao que se pretende ser construído. Acredito que o Parque irá atrair investimentos, geração de renda, fortalecimento da pesquisa, criação de novos produtos e fortalecer nossas cadeias produtivas”, concluiu Valéria Mourão.
Texto: Lucas Quirino – Ascom Semas