Anuário produzido pela Kaya Mind apontou que em 2024, o Brasil atingiu a marca de 672 mil pacientes que se tratam com cannabis medicinal. Trata-se de um número recorde e 56% superior ao do de 2023. O segmento movimentou R$ 853 milhões.
De acordo com o relatório, os pacientes estão espalhados por aproximadamente 80% dos municípios. Há mais de 2.180 produtos de cannabis medicinal, variedade que contempla diversas necessidades, segundo Maria Eugenia Riscala, CEO da empresa Kaya, que abriga a Kaya Min.
O montante foi bem menor em 2021. Foi de R$ 144 milhões, passando, no ano seguinte, para R$ 364 milhões. Os frascos com cápsulas e as embalagens de óleos, sprays e tópicos ainda não se sobressaem nas prateleiras por conta dos entraves relativos à legalização.
Isso ajuda a explicar por que quase metade dos pacientes medicinais (47%) dependem da importação do produto que necessitam e que conseguem mediante prescrição médica. O restante recorre a farmácias (31%) e associações (22%).
Estas exercem um papel fundamental para quem não tem condições financeiras de cobrir os gastos. A projeção é de que o faturamento do ramo chegue a R$ 1 bilhão em 2025.
Foto: Polícia Federal